
Eu te ouvi falar aventura e arrumei minha mochila. Te espero
na porta de casa de chapéu na cabeça, lenço no pescoço e alguns pares de meias
na bolsa. Não sei para onde vamos, nem quero saber. Apenas vou, e deixo para
trás um bilhete de até breve. Volto, volto mesmo, mas não volto a mesma. Quero ir
encontrar o que não fui, mas o que ainda posso ser. Vou, por um
dia ou dez, para voltar com outros ares no pulmão e outros olhares no olhar. E
pela primeira vez não tenho medo do que vão dizer ou pensar. Alguém paga as
tuas contas? Nem as minhas. Vamos, te espero pronta; só me deixa passar um batom.
Nenhum comentário:
Postar um comentário