segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Da entrevista com o Kleiton

Estou lá, sentadinha fazendo minhas coisas no jornal e toca o telefone: a Eliane me dizendo que o Jairo estava na recepção com "um outro senhor" e queria falar com o Pablo, porque tinha marcado. Interrompi a reunião de pauta pra avisar e ele me diz: já desce junto porque deve ser o Kleiton Ramil sobre o curso novo da Católica. Devo ter ficado num vermelhão total e meu coração disparou. Meu Deus, eu falando com um dos caras que eu mais gosto de ouvir!!?!?! Não!
E o pior é que ele é muito legal, muito gente fina mesmo, e a conversa foi bem legal. Não me deu muito trabalho - apesar de estar me matando pra parecer o mais inteligente possível e fazer perguntas pertinentes - porque o Jairo se comporta como entrevistador e não entrevistado e fez todas as perguntas que eu tinha para fazer.
Depois de me contarem vários pormenores do novo curso, que saciou a minha curiosidade mas não sei se eu soube traduzir na matéria, eu ganhei o dia [mesmo tendo ficado sem tinta na caneta bem no meio da coisa toda]. O Kleiton elogiou a maneira como eu conduzi a entrevista, e eu pensei: e lá eu conduzo uma entrevista??? Mas tá, ajudou pra me dar mais segurança e não me sentir uma noob completa no jornalismo. Tenho que me sentir um pouco noob sempre, isso eu sei, mas já é um começo eu não me sentir a-estagiária-excluída.
Fiquei hipercontente de fazer a matéria, apesar de ter sido algo bem simples. E até consegui me controlar mesmo com Jairinho me entregando. "Ela é uma grande fã da dupla".

Da falta de tempo e da criatividade esvaindo por entre os dedos

Faz tempo que eu não publico, mas existe um motivo. Não é total preguiça, é falta de tempo mesmo. Quando vi, passaram-se dois meses e muito assunto interessante sobre o qual eu gostaria de ter postado algo mas não rolou.
Também não posto mais minhas matérias porque elas são publicadas mais rápido do que eu posso respirar e pensar sobre colocar aqui ou não.
Entretanto [eu adoro essa palavra], entretanto eu sinto falta de ficar aqui, escrevendo sobre nada e sobre tudo, e por isso prometo a mim mesma postar mais coisas e não deixar a criatividade esvair entre os dedos.

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Li hoje uns blogs legais de gente bem novinha e que tem coragem suficiente pra botar a cara e dizer: ué, fui eu que fiz, não gostou não lê! Mas na real é que os textos são bons e eles não tem porque se envergonhar.
Eu não tinha coragem de mostrar conto nenhum pra ninguém quando tinha 14 ou 15 anos e acabei achando tudo uma porcaria e parei de escrevê-los. Me arrependo. Agora fiquei sem coragem de recomeçar a escrever ficção mesmo, e o que eu escrevi já perdi [ah... não sabia o quão bom era ter blog e internet banda larga era sonho naquela época].

Dito isso, vamos ao que interessa, a um post de verdade. Vide acima.

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PS: agora a pouco eu escrevia e alguém lia, sentado do meu lado, e eu não fiquei enlouqucida de vergonha e fechei tudo como fazia. Estou melhorando.