domingo, 22 de agosto de 2010

Do choro

Choro. Choro pelos meus mortos, choro pelos meus vivos, choro por mim. Domingo é dia de choro, é dia de dengue, do dengue que não posso ter. Choro pelo que foi de ruim, e choro pelo ruim que virá. Choro o choro de outros, choro o choro que é meu, e choro o choro que é do mundo. Choro pela tristeza e pela pobreza, choro a opulência, choro o início e o fim. Choro o medíocre, e choro minha mediocridade. Choro a saudade do que foi, choro a saudade do que é, e choro a saudade do que virá. Choro, emociono-me, e choro.

Um comentário:

Mauricio disse...

eu tbm sempre choro, ultimamente tenho chorado sempre...