quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Da Obama-mania


Para onde eu me vire hoje vejo Barack Obama de todos os ângulos, em todas as poses e em todas as opiniões. A Obama-mania chegou com tudo ao Brasil, e sei lá porque simpatizamos com o rapaz. Sim, rapaz, porque aos 47 anos chegar à presidência de uma país (e que país) é como ser um garoto prodígio. Toda essa idéia de representante da minoria, a simpatia que ele passa, a promessa de mudança e, principalmente a ênfase de pôr um fim na guerra do Iraque nos dão esperança, e nos fazem compartilhar dessa euforia norte-americana com a eleição de seu 44º governante, o primeiro negro.

Mas será que estamos esquecendo a tendência ao protecionismo do partido Democrata? Será que não vamos acabar nos dando mal com muito etanol para vender e sem os Estados Unidos para comprar? Torcemos pelo melhor desse rosto novo que tão sorridentemente nos diz que trará mudanças para seu país e para o mundo. Esperamos isso dele, queremos que ele consiga. E é impossível não simpatizar com essa figura, que até um nome fácil de falar em inúmeras línguas têm. Só espero daqui a quatro ou cinco anos ainda ficar feliz em pronunciá-lo.

Aliás, bem que ele podia aproveitar essa temporada na Casa Branca e dar um jeito no sistema eleitoral deles. Se nós conseguimos fazer organizadinho, eles não fazem porque não querem.

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